Bruxismo: Tudo o que você precisa saber!

O bruxismo é o ato involuntário de apertar ou ranger os dentes de forma persistente e excessiva, causando estresse nos dentes e tensão nos músculos responsáveis ​​pela mastigação.

Levando a sintomas como dor nas articulações da mandíbula ou dor de cabeça ao acordar, além de causar os dentes se desgastarem ou amolecerem.

O bruxismo pode ocorrer a qualquer hora do dia, mas é mais comum à noite, durante o sono, e é chamado de bruxismo noturno.

Geralmente é causado por fatores psicológicos como estresse ou ansiedade, mas também pode estar relacionado a fatores genéticos ou respiratórios, como apneia do sono.

É importante marcar uma consulta com um médico ou dentista quando ocorrerem os sintomas para determinar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

Que muitas vezes inclui o uso de um mordedor na hora de dormir para evitar o desgaste dos dentes e, em alguns casos, relaxantes musculares .

Índice

Os principais sintomas do bruxismo

Os sintomas do bruxismo geralmente são notados quando uma pessoa acorda, pois os músculos faciais estão doloridos pelo constante apertar ou ranger dos dentes.

Além destes, há outros sintomas que são:

Desgaste da superfície dos dentes.

Amolecimento dos dentes.

Dor nas articulações da mandíbula.

Dores de cabeça ao acordar.

Cansaço diurno, pois a qualidade do sono é diminuída.

Hipersensibilidade dos dentes.

Hipertrofia do músculo masseter.

Redução do fluxo da saliva.

Dificuldade de abrir a boca

Se o bruxismo não for detectado e tratado, podem ocorrer problemas que envolvem a função da articulação temporomandibular (chamada de ATM), a articulação que conecta a mandíbula e o crânio.

As possíveis causas

O bruxismo noturno nem sempre tem uma causa clara, porém, além de estar relacionado a fatores psicológicos como estresse, ansiedade ou tensão, também pode ser causado por fatores genéticos, neurológicos ou respiratórios como ronco e apneia do sono.

O consumo excessivo de cafeína, álcool, tabagismo ou uso frequente de drogas também pode aumentar a frequência de bruxismo diurno e noturno.

Além desses fatores, a literatura sobre esta condição de ranger os dentes, sugere que os seguintes fatores podem estar envolvidos:

Parkinson.

Toro mandibular (crescimento ósseo congênito).

Distonia oromandibular.

Síndrome de Down.

Trauma.

DFA (Dor Facial Atípica)

Além disso, o refluxo gastroesofágico também é um fator para que aconteça o bruxismo, pois o pH esofágico aumenta a atividade dos músculos mastigatórios.

Como ele é classificado

Existem várias categorias desse problema, sendo a mais importante o momento de seu surgimento e sua origem.

Tempo de início (circadiano), o bruxismo do sono, que ocorre durante o repouso noturno.

E o bruxismo do despertar ocorre durante o dia.

Em relação as origens, temos o bruxismo primário, que é o bruxismo idiopático, ou seja, ocorre sem motivo aparente.

E o bruxismo secundário, decorrente de outras doenças, como paralisia cerebral, coma, uso de certos medicamentos ou drogas.

Como é feito o tratamento

O tratamento para o bruxismo visa aliviar a dor e prevenir problemas dentários, e isso geralmente inclui o uso de protetores dentários de acrílico à noite para evitar atrito e desgaste entre os dentes e prevenir problemas na articulação temporomandibular.

Além disso, ajuda a reduzir a dor e a tensão muscular na área da mandíbula e evita dores de cabeça causadas pelo apertar e ranger dos dentes.

E outras medidas para ajudar a relaxar os músculos da mandíbula e reduzir e diminuir os ataques de bruxismo são aplicar água morna na área por 15 minutos antes de ir para a cama e praticar técnicas de relaxamento ou receber uma massagem, que pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.

Em casos de desconforto grave ou problemas envolvendo a função da articulação temporomandibular, a administração em curto prazo de relaxantes musculares ou benzodiazepínicos pode ser razoável e, em casos mais graves, a toxina botulínica tópica..

Quem precisa ficar atento?

O bruxismo afeta homens e mulheres igualmente e é menos comum em adultos mais velhos, mas também pode ser visto na infância.

Pesquisas mostram que, em média, 85% a 90% das pessoas rangem os dentes em algum momento de suas vidas, mas apenas 5% desenvolvem sintomas clínicos.

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