A obesidade é uma doença crônica, multifatorial que requer tratamento, isso você já sabe.
Mas você também sabe que o excesso de gordura corporal tem sido associado a uma variedade de doenças, como diabetes, pressão alta, apneia do sono, problemas cardíacos, colesterol alto, depressão, ansiedade e outros problemas psiquiátricos, além de vários tipos de câncer, incluindo o de mama?
A obesidade está associada à inflamação crônica, que por sua vez está associada a várias respostas no organismo que podem levar a essas doenças.
Não para por aí.
O excesso de gordura corporal também está associado a alterações nos hormônios sexuais, como estrogênio e estradiol, que podem estar associados ao crescimento, proliferação e diferenciação celular, podendo levar ao desenvolvimento do câncer.
Então, idealmente, é ficar dentro de uma faixa de peso adequada.
Agora, saiba mais sobre as principais causas da obesidade e como reverter o excesso de gordura corporal.
Índice
Principais causas da obesidade
A obesidade, muito simplesmente, é o acúmulo de excesso de gordura no corpo.
E é preciso ter cuidado com esse excesso de gordura, lembrando que não estamos falando de estética, mas de saúde.
Vale observar que a obesidade é uma doença crônica que pode causar sérios problemas que vão desde dificuldade para respirar e locomoção até doenças graves como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, como já mencionamos.
As causas da obesidade são variadas, ou seja, é uma doença multifatorial.
Fatores associados a isso incluem predisposição genética, aspectos ambientais e sociais, como má alimentação e sedentarismo, e questões endócrinas e hormonais.
Maus hábitos alimentares e sedentarismo.
Esses dois pontos são considerados vilões porque a obesidade é resultado de desequilíbrios nutricionais e excesso de calorias, ou seja, as pessoas ingerem mais energia do que seu corpo gasta.
Dessa forma, a energia se acumula e, graças à ação da insulina, acaba sendo convertida em gordura no corpo.
Por um lado, cada vez mais pessoas estão ingerindo dietas ricas em gorduras, açúcares, alimentos processados, refeições prontas e fast food devido às tarefas diárias exigentes e ao acesso mais fácil a determinados alimentos, como os processados.
Além disso, tem a falta de atividade física.
Muitas pessoas entram em um ciclo de redução gradual do tempo de atividade física, seja uma simples caminhada ou malhação na academia, passando horas em frente ao computador, TV ou outra tela.
O palco está montado para que o peso e a gordura se acumulem no corpo!
Fatores genéticos e influência familiar
Estudos têm demonstrado que a obesidade existe também pela herança genética e familiar.
Por exemplo, filhos de pais obesos eram duas a três vezes mais propensos a serem obesos no futuro do que filhos de famílias onde nenhum dos pais era obeso.
Fatores hormonais e neurológicos determinados por genes também se aplicam aqui.
Eles afetam pontos como saciedade e regulação do peso e, portanto, estão associados ao ganho de peso, acúmulo de gordura e obesidade.
Problemas endócrinos e outras doenças
Alguns problemas endócrinos também estão associados à obesidade, como hipotireoidismo e alterações no hipotálamo.
A forma como o corpo metaboliza certas substâncias, como esteroides e até ovários policísticos, pode contribuir para o excesso de peso.
Fatores psicológicos
A baixa-autoestima, ansiedade e depressão também podem resultar em ganho excessivo de peso.
Tratamentos para obesidade
Assim como a obesidade é uma doença multifatorial, o tratamento também pode incluir várias etapas e técnicas, e é multidisciplinar.
Pacientes obesos são orientados a serem acompanhados por especialistas como nutricionistas, endocrinologistas, psicólogos e educadores físicos para mudanças efetivas e duradouras no estilo de vida.
E não faça dietas malucas ou da moda na vontade de perder peso!
O tratamento deve ser individualizado, com um plano de dieta e exercícios adaptados ao paciente.
Desde carreiras e arranjos familiares até questões financeiras, um planejamento flexível e que respeite as necessidades e características de cada indivíduo tem se mostrado a chave para alcançar os melhores resultados.
Por exemplo, para melhorar os hábitos alimentares e questões de estilo de vida sedentário, podem ser iniciados programas de reeducação alimentar e exercícios.
Em muitos casos, essas atitudes podem ser acompanhadas pelo uso de medicamentos, que são prescritos por um médico, e novamente, não tome seus próprios medicamentos para emagrecer.
Vale ressaltar também que não existe tratamento medicamentoso de longo prazo que não envolva mudanças no estilo de vida.
Como a obesidade também está associada a problemas emocionais, parte do tratamento também envolve o uso de habilidades comportamentais.
A ideia é poder agir sobre o estímulo que antecede o comportamento compulsivo, comer por comer, ou apenas tentar controlar a ansiedade ou o estresse.
Aqui, também, essas técnicas podem ser vinculadas ao uso de drogas.
Outra abordagem é apostar em tratamentos alternativos ao lado de outros tratamentos, como acupuntura, aromaterapia ou o uso de ervas e suplementos.
A cirurgia bariátrica é outra forma de tratamento da obesidade.
Este procedimento é para pacientes que não perderam ou não conseguiram manter a perda de peso após receber cuidados médicos dentro de dois anos, têm entre 18 e 65 anos, têm IMC maior que 40 kg/m² ou 35 kg/m² e têm uma ou mais comorbidades grave relacionadas obesidade.
A perda de peso da cirurgia também pode ajudar a melhorar outras condições, como diabetes tipo 2, pressão alta, doenças cardíacas, função respiratória, refluxo, síndrome dos ovários policísticos e muito mais.
No entanto, seguir protocolos pré-operatórios e pós-operatórios e acompanhamento rigoroso são necessários para o sucesso do tratamento.
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