Os 11 tipos de Depressão: Descubra seus sintomas e causas

A depressão é uma doença mental crônica caracterizada por profunda tristeza, perda de interesse, falta de humor e alterações de humor.

Muitas vezes é confundido com ansiedade e pode levar a pensamentos suicidas.

Portanto, a doença deve ser diagnosticada e o acompanhamento médico iniciado.

Segundo a OMS, a doença mental afeta mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades em todo o mundo.

No Brasil, estima-se que 5,8% da população seja acometida pela doença.

Neste artigo iremos explicar sobre os tipos de depressão, suas causas e sintomas.

A diferença entre depressão, ansiedade e tristeza.

Índice

Diferença entre tristeza e depressão

Existe uma grande diferença entre tristeza e depressão.

A tristeza pode ser desencadeado por algum fato cotidiano, e nesse caso a pessoa realmente sofre até assimilar o que está acontecendo.

Geralmente não dura mais de quinze a vinte dias.

A depressão, por sua vez, ataca e, se não for tratada, piora e passa por três fases: leve, moderada e grave.

A depressão leve muitas vezes pode ser controlada sem medicação, como terapia e exercícios.

Existem medicamentos para casos moderados e graves para ajudar a aliviar os sintomas da depressão.

Além do tratamento e outras opções para melhorar a qualidade de vida do paciente, prescritas por psicólogos e psiquiatras.

Diferença entre ansiedade e depressão

A ansiedade é uma sensação desagradável, inquietação, pressa, urgência.

Quando ocorre em um momento injustificado, ou quando é tão intenso ou persistente que interfere nas atividades normais de uma pessoa, pode ser uma doença.

A depressão, por outro lado, é uma doença que afeta todo o organismo e prejudica a constituição, o humor e o pensamento, explicam os especialistas.

Nesse caso, a maneira como você vê e sente a realidade muda, assim como seu humor, personalidade, alimentação, sono e até mesmo como você se sente em relação a si mesmo.

Esses quadros não são fixos e geralmente são montados em sua mente.

Sintomas de Depressão

Muitas vezes, a pessoa pode ter dois ou mais dos seguintes sintomas.

Consulte o seu médico quando notar esses sintomas.

Na dúvida, procure um especialista para diagnóstico e tratamento adequados.

Não tenha medo ou vergonha de expressar seus verdadeiros sentimentos e experiências.

Porque esses profissionais usarão esses dados para desenvolver o melhor plano de tratamento e, a partir daí, você voltará a ter qualidade de vida, alegria e felicidade.

A depressão causa os seguintes sintomas emocionais:

Apatia.

Falta de motivação.

Medos que antes não existiam.

Dificuldade de concentração.

Perda ou aumento de apetite.

Alto grau de pessimismo.

Indecisão.

Insegurança.

Insônia.

Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas.

Sensação de vazio.

Irritabilidade.

Raciocínio mais lento.

Esquecimento.

Ansiedade.

Angústia.

Vontade de morrer.

Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá sinais físicos, entre eles:

Dores de barriga.

Má digestão.

Azia.

Constipação.

Flatulência.

Tensão na nuca e nos ombros.

Dores de cabeça.

Dores no corpo.

Pressão no peito.

Queda da imunidade.

Depressão é doença?

A depressão envolve uma ampla família de transtornos e, portanto, é referida como uma síndrome e, portanto, é classificada como um transtorno psiquiátrico crônico.

Há muitas evidências de que pessoas com depressão têm alterações químicas em seus cérebros.

E principalmente sobre neurotransmissores (serotonina, norepinefrina e, em menor grau, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

O que provoca a depressão?

Ao contrário da crença popular, os fatores psicológicos e sociais são muitas vezes o resultado e não a causa da depressão, considerada por muitos como o “mal do século”.

Notavelmente, o estresse pode levar à depressão em pessoas com predisposição genética.

A prevalência de depressão é estimada em 19%, o que significa que cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo já experimentou o problema em algum momento de suas vidas.

Fatores de risco

Vários fatores podem contribuir para o aparecimento desta patologia.

A seguir estão os gatilhos mais comuns da depressão:

Abuso

Passar por abuso físico, sexual ou emocional aumenta a vulnerabilidade psicológica e aumenta a chance de depressão.

Medicações específicas

Alguns produtos químicos, como a isotretinoína (usada para tratar a acne), o interferon alfa antiviral e o uso de corticosteróides, podem aumentar o risco de depressão.

Conflitos

A depressão em pessoas que já têm uma predisposição genética pode ser causada por conflitos pessoais ou discussões com familiares e amigos.

Morte ou perda

Sentir-se triste ou de luto pela morte ou perda de um ente querido, por mais natural que seja, pode aumentar o risco de depressão.

Genética

Um histórico familiar de depressão pode aumentar suas chances de desenvolver o transtorno.

No entanto, a depressão é complexa, e é conhecimento científico.

Isso significa que pode haver vários genes que têm um pequeno efeito no início da doença, em vez de um único gene contribuindo para a apresentação clínica.

Eventos grandiosos

Eventos considerados negativos, como desemprego, divórcio ou aposentadoria, podem ser prejudiciais.

Mas mesmo eventos positivos, como começar um novo emprego, se formar ou se casar, podem desencadear a depressão.

No entanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma simples resposta a momentos estressantes da vida cotidiana, mas algo muito mais duradouro.

Problemas pessoais

Questões como isolamento ou despejo de grupos familiares e sociais causados ​​por doença mental também podem levar a episódios de depressão e baixa autoestima.

Doenças graves

A depressão às vezes pode coexistir com doenças graves, como o câncer.

Alternativamente, pode ser estimulado pelo aparecimento de um problema de saúde.

Abuso de substâncias

Cerca de 30% das pessoas com dependência de substâncias experimentam transtornos depressivos clínicos, como álcool, cigarro, prescrição e drogas ilícitas.

Tipos de depressão

Existem vários tipos de depressão.

Os mais comuns são:

1 Episódio depressivo

Um episódio depressivo é frequentemente classificado como um período de tempo em que uma pessoa experimenta mudanças em seu comportamento.

Os principais sintomas são:

Tristeza.

Falta de energia.

Falta de iniciativa.

Falta de prazer.

Alteração do sono.

Alteração do apetite.

Pensamento lento.

Funções motoras mais lentas.

Essas condições tendem a ter duração mais curta, até seis meses, sem intensificar os sintomas.

2 Depressão profunda (Transtorno depressivo maior)

Uma pessoa pode-se considerar que esteja passando por uma depressão profunda ou transtorno depressivo maior, quando começa a ter quadros depressivos recorrentes.

Ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro.

Muitas vezes, o transtorno depressivo maior é um transtorno mais grave que também está intimamente relacionado à genética.

Entre elas, estão as alterações químicas na função cerebral que podem ser desencadeadas por causas físicas ou emocionais.

3 Depressão bipolar

A fase depressiva no transtorno bipolar também é considerada um subtipo de depressão.

Os sintomas que ocorrem durante a fase de tristeza são os mesmos de um episódio depressivo.

Durante a fase eufórica, os pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:

Agitação.

Ocupação com diversas atividades.

Obsessão com determinados assuntos.

Aumento de impulsividade.

Aumento de energia.

Desatenção.

Hiperatividade.

4 Distimia

A distimia é uma forma crônica de depressão, mas é menos grave do que as formas conhecidas do transtorno.

Com a distimia, os sintomas de depressão persistem por muito tempo, geralmente dois anos ou mais.

Pacientes distímicos geralmente costuma:

Perder o interesse nas atividades diárias normais.

Sentir-se sem esperança.

Ter baixa produtividade.

Ter baixa autoestima.

Sentir-se inadequado.

Ser excessivamente crítico.

Reclamar constantemente.

Ser incapaz de se divertir.

5 Depressão atípica

Normalmente, a depressão atípica é geralmente melancólica, na qual o sofredor tem principalmente pensamentos de tristeza e morte, desesperança e inutilidade.

Falta de energia, cansaço, muito sono e mau humor ainda predominam.

6 Depressão sazonal

Um exemplo de depressão sazonal são os eventos tristes relacionados ao inverno, que ocorrem devido à exposição insuficiente à luz solar.

Existem outros tipos de depressões sazonais, que estão relacionadas às estações do ano.

Durante as férias, por exemplo, os níveis de estresse podem eventualmente aumentar devido a pensamentos de promessas não cumpridas durante o ano.

E ansiedade com o novo período que está por vir.

Fique atento a períodos de tristeza e depressão que ocorrem em momentos específicos, por exemplo, sempre que o tempo está frio ou sempre perto de uma data.

7 Depressão pós-parto

A depressão pós-parto ocorre logo após o parto.

Os sintomas incluem tristeza e desesperança.

Muitas novas mães experimentam mudanças de humor e choro após o nascimento do bebê, o que desaparece rapidamente.

Essas mudanças de humor são principalmente devido a alterações hormonais resultantes da interrupção da gravidez.

No entanto, algumas mães vivenciam esses sintomas de forma mais intensa, levando à depressão pós-parto.

7 Depressão psicótica

A depressão psicótica combina sintomas de tristeza com outros sintomas menos típicos, como delírios e alucinações.

É considerada uma forma importante de depressão, mas geralmente é rara.

No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo, não apenas aqueles com histórico familiar de doença mental.

8 Depressão na adolescência

A depressão do adolescente tem as mesmas características do transtorno depressivo profunda.

A única diferença importante é que, em vez de ficarem tristes, costumam mostrar irritabilidade.

No Brasil, cerca de 20% dos jovens de 14 a 15 anos sofrem de depressão leve a moderada; quase 9% sofrem de depressão grave.

Entre os jovens de 16 a 17 anos, houve um aumento na depressão maior (17,1%).

E 13,5% tinham depressão leve a moderada.

O transtorno depressivo profundo é mais comum entre adolescentes com transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Muitos pais acreditam que certas atitudes podem ser mais rebeldes do que sintomas de depressão adolescente.

Como recusa em fazer tarefas, dificuldades de aprendizagem e permanência excessiva no quarto.

As famílias são aconselhadas a procurar ajuda para que seja feito um diagnóstico preciso da adolescência e da possibilidade de depressão.

Se seu filho ou filha adolescente sofre de depressão, os especialistas aconselham os pais a manter a mente aberta e a se interessar em aprender sobre o dia-a-dia dele.

9 Depressão infantil

A depressão infantil é muito semelhante à depressão adolescente, sendo os sintomas mais comuns irritabilidade, perda de interesse, mau humor, tristeza e isolamento.

Além dos fatores comuns que podem levar à depressão em adultos, existem alguns outros fatores que podem levar à depressão em crianças:

Sofrer maus tratos domésticos.

Ser vítima de bullying.

Pertencer a minorias sexuais.

Ser rejeitado por algum familiar ou amigo.

No entanto, pesquisas mostram que muitas crianças propensas ao bullying também sofrem de depressão.

As relações emocionais calorosas com os pais reduzem muito a suscetibilidade à doença.

Um pai ou responsável deve consultar um psiquiatra quando a criança tiver principalmente:

Tristeza profunda ou prolongada.

Desânimo persistente.

Dificuldade para realizar atividades que gostava antes.

Alterações de apetite e sono.

Frases muito pessimistas.

Dificuldade de concentração e atenção.

Consulte o seu médico quando suspeitar que seu filho “tem algum problema”.

10 Depressão na menopausa

A depressão da menopausa nem sempre está associada à tristeza, choro compulsivo e desinteresse.

Isso porque, nesta fase da vida da mulher, a depressão muitas vezes leva à irritabilidade, cansaço, desamparo.

E até outras doenças como vaginite, gripe, herpes, gastrite e dores de cabeça.

Como resultado, as mulheres entre 35 e 50 anos correm maior risco de depressão devido a grandes alterações hormonais decorrentes do início da menopausa.

Essas mudanças podem causar choques emocionais e físicos que podem levar à doença.

Além das alterações hormonais, existem outros fatores específicos das mulheres que podem desencadear a depressão:

Relacionamento conjugal desgastado ou rompido.

Apego excessivo na criação dos filhos.

Histórico de depressão ou outros transtornos psiquiátricos na família.

Doenças clínicas.

Baixa condição socioeconômica.

Baixa escolaridade.

Perda precoce dos pais.

11 Depressão gestacional.

A depressão na gravidez é uma realidade para mais de 70% das mulheres que se queixaram de depressão durante a gravidez.

As mulheres em idade fértil, atualmente consideradas entre 10 e 49 anos, são duas vezes mais propensas a sofrer de depressão do que os homens.

Ainda assim, cerca de 25% das mães com depressão pós-parto apresentam sintomas de depressão durante a gravidez.

As alterações hormonais e o estresse por mudanças físicas, além da preocupação excessiva em trazer um filho ao mundo, podem significar uma maior probabilidade de desenvolver um transtorno mental como a depressão.

A depressão na gravidez pode causar sintomas como insônia, perda de apetite ou bulimia, náusea e fadiga.

Com desconforto físico, como insônia, perda de apetite, náusea, fadiga, medo, irritabilidade e perda de libido.

Esses sintomas são comuns em qualquer gravidez e, portanto, são observados em circunstâncias normais, o que pode dificultar o diagnóstico de depressão na gravidez.

O tratamento adequado e o acompanhamento médico são fundamentais para a saúde das mães e dos bebês.

Buscando ajuda médica

É perfeitamente normal sentir-se triste, chateado ou infeliz com situações estressantes da vida.

No entanto, as pessoas com depressão continuam a experimentar esses sentimentos ao longo dos anos.

Isso pode interferir nos relacionamentos, no trabalho e nas atividades diárias.

Obtenha ajuda se tiver sintomas de depressão e achar que isso interfere em suas atividades e estilo de vida.

Sem tratamento eficaz, a depressão pode evoluir para algo mais grave, como uma tentativa de suicídio.

Caso tenha percebido alguns sintomas de depressão, você também pode procurar ajuda no CVV – Centro de Valorização da Vida.

Ao ligar para o 188, você pode conversar com total confidencialidade e receber apoio emocional de voluntários físicos.

Se quiser, pode desabafar diretamente pelo chat ou preenchendo um formulário no site.

Como identificar a depressão?

As pessoas costumam perguntar “como saber se estão deprimidas”.

Para saber a resposta para essa pergunta, é recomendável procurar um profissional.

O diagnóstico é baseado na apresentação dos sintomas, na apresentação física e emocional atual do paciente e em uma breve análise de sua vida e história familiar.

Além disso, a depressão é classificada de acordo com sua intensidade, leve, moderada ou grave.

Portanto, os especialistas precisam de uma avaliação para entender quais condições podem fazer com que você desenvolva a depressão e como aliviá-la.

Os especialistas que podem diagnosticar a depressão são: Clinico geral, psiquiatras e psicólogos

Depressão tem cura?

Desde que um diagnóstico correto seja feito levando em consideração todos os fatores relevantes, pode-se esperar uma melhora geral na depressão.

Com os tratamentos atuais, principalmente os medicamentos de última geração, o prognóstico é muito bom e pode-se, sim, manter os pacientes longe da depressão.

Para descartar a possibilidade de doença física, os seguintes testes são realizados:

Exame físico durante a consulta.

Exame de sangue.

Exames neurológicos.

Como vencer a depressão?

Por se tratar de uma grande família de “transtornos depressivos” com causalidade múltipla, uma investigação rigorosa deve ser realizada antes que qualquer tratamento possa ser iniciado.

Por isso, consulte um médico especialista no assunto.

Depois de investigar as causas envolvidas, um plano de tratamento adequado pode ser desenvolvido.

Existem várias “ferramentas” terapêuticas, sendo a medicação a mais importante.

Existem mais de 30 antidepressivos para escolher.

Ao contrário de alguns medos, essas drogas não são como drogas, eufóricas e viciantes.

O tratamento é simples e geralmente não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes necessitam de tratamento preventivo ou de manutenção, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar novos episódios de depressão.

A psicoterapia pode ajudar os pacientes, mas não pode prevenir novos episódios ou curar a depressão.

Espero que este post, tenha esclarecido suas duvidas!

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