Uso excessivo de Redes Sociais prejudica o sono e a saúde mental

Usar as redes sociais se tornou um dos passatempos mais populares para adolescentes e adultos nos últimos anos.

Pesquisas recentes mostram que 81% dos jovens adultos usam as mídias sociais regularmente, com 60% relatando usa-las uma hora antes de dormir.

Com o surgimento da pandemia de Covid-19, as conexões sociais têm sido amplamente apoiadas por essas ferramentas.

Não apenas adolescentes, mas também crianças e idosos têm visto um aumento significativo no uso.

Na última década, vários estudos mostraram que passar muito tempo nas mídias sociais pode levar à diminuição da qualidade e quantidade do sono, duração do sono atrasada e irregular e maior dificuldade em adormecer.

Uma das diretrizes clássicas de higiene do sono é parar de usar aparelhos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir para não atrapalhar a liberação normal de melatonina.

A interação da luz com os dispositivos eletrônicos (celulares, tablets, laptops…) tem a capacidade de inibir sua produção, dificultando o sono.

Acontece que a mídia social lida com intervalos noturnos em proporções maiores que afetam muito mais a saúde do sono, do que outros programas e aplicativos.

As informações e imagens contínuas fornecidas por essas redes estimulam constantemente a ficar acordado.

Com feeds ilimitados, eles sempre aguçam a vontade de conferir outra postagem ou responder a uma mensagem.

Então há uma incompatibilidade: o cérebro precisa relaxar, mas o bombardeio das redes sociais não permite.

Mesmo à noite, eles podem prejudicar seu sono chegando um alarme ou luz na tela do telefone para que você saiba que tem uma nova postagem ou mensagem esperando por você.

Isso causará vários despertares.

Como usar as redes sociais de forma saudável?

Para melhorar a disciplina e o uso saudável das redes sociais, você deve aplicar as seguintes precauções:

Limite o tempo de exposição;
Priorize as páginas que agregam valor;
Evite mostrar intimidade na Internet;
Filtrar as fontes e avaliar a veracidade das informações divulgadas;
Não divulgue memes ou conteúdo de natureza tendenciosa ou antiética;
Incentivar o respeito pelos outros e não disseminar o cyberbullying;
Monitore os sites que crianças e adolescentes visitam com frequência.

Por fim, pode-se concluir que o impacto da relação entre redes sociais e saúde mental depende da qualidade do conteúdo consumido e da exposição do usuário à rede.

Na maioria dos casos, o consumo desenfreado leva a efeitos exaustivos que exigem terapias específicas para restabelecer o equilíbrio e o bem-estar emocional.

Diante de todas essas constatações, fica um convite a vocês, leitores e internautas: que tal tentar se separar da tela pelo menos uma hora antes de dormir? Seja um modelo para sua família e a saúde de toda a sua família agradecerá.

A luz das telas e a estimulação constante fornecida por essas mídias podem levar a distúrbios do sono, ansiedade e depressão, alertam especialistas